segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Caverna Do Dragão #Nostalgia


Um desenho clássico dos anos 1980, que continuou sendo reprisado nos últimos quase trinta anos, e que continua sendo querido por muitos, “Caverna do Dragão” segue bastante o modelo dos desenhos da época: uma animação de qualidade duvidosa, com histórias simples e um enredo recorrente. Baseado livremente nos jogos de RPG “Dungeons & Dragons”, o desenho foi desenvolvido pela Hanna-Barbera e buscava mostrar o jogo sob uma ótica positiva.
Você talvez nunca tenha visto a abertura original completa, que contava, a cada episódio, a história de como seis crianças foram parar no mundo de “Caverna do Dragão” – ou “Dungeons & Dragons”.
As crianças estavam em um parque de diversões, onde entraram numa atração chamada “Dungeons & Dragons” – literalmente, “Masmorras e Dragões”. Dentro da atração, elas foram transportadas para um mundo de fantasia cheio de dragões e monstros, e receberam armas e equipamentos mágicos para poderem se defender. O grande vilão do desenho é o Vingador, um homem com aparência demoníaca que tenta constantemente roubar seus equipamentos; enquanto eles são ajudados pelo seu mentor, o Mestre dos Magos (no original, “Dungeon Master”) a encontrarem maneiras de voltarem para casa.
O grupo era composto por Hank, o líder natural dos amigos, que recebeu um arco mágico; Diana, uma acrobata assertiva e basicamente a segunda-em-comando, que recebeu um bastão mágico; Sheila, uma moça mais tímida que recebeu um manto da invisibilidade, e que sempre se preocupava com seu irmão mais novo, Bobby, um garotinho impulsivo que recebeu um tacape; o atrapalhado Presto, que recebeu um chapéu de encantamentos; e Eric, um rapaz arrogante e “covarde” que recebeu um escudo.
Um tanto avançada em seus temas para a época, o desenho tinha dilemas morais em alguns dos episódios, enquanto em outros era apenas diversão descompromissada. Por exemplo, em um episódio famoso (“O Cemitério dos Dragões”) o grupo resolve montar uma emboscada para tirar o Vingador de seu caminho de uma vez por todas. Outro ponto de destaque do desenho era mostrar um personagem que era uma voz ativa de discordância, ao contrário da mentalidade de ‘seguir a maioria’ que era prevalente na época – Eric, o cavaleiro que parece “covarde” só até você se lembrar que suas atitudes eram basicamente consistentes com qualquer pessoa normal sendo jogada num mundo de fantasia com monstros e perigos.




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