segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Super Nintendo #Nostalgia

O Super Nintendo reuniu grandes clássicos da história dos games e é querido até hoje. Nessa viagem ao passado, alguns jogos serão lembrados e alguns esquecidos, mas quando se trata do Snes, lembrar nunca será suficiente.

Muitas pessoas são apaixonadas por games desde se entendem por gente. O primeiro contato com o entretenimento pode ter acontecido na casa de amigos, parentes, nos fliperamas de rodoviária ou quando os próprios pais conseguem realizar o sonho do filho de ter seu primeiro game.
O primeiro console que tive contato direto foi com o Super Nintendo (Snes). Foi meu primeiro videogame. Ganhei no natal de 1998 e era de segunda mão, mas pouco me importava.
Muitos jogos do console fizeram parte da minha infância: Bomberman, Street Fighter (fechei incontáveis vezes com o Guile), Mortal Kombat, Mario Kart (escolhia o Koopa Troopa), Super Mario World, Top Gear 2000, Goof Troop (o “famoso” jogo do Pateta e seu filho Max) e o clássico futebolístico International Superstar Soccer Deluxe.

Foram infinitas tardes jogando, seja sozinho ou com os amigos.Bomberman era traz boas lembranças já na sua música de abertura. Seus personagens, variedade inimigos, os cenários temáticos bem feitos e os deathmatchs contra a máquina eram incríveis. Era, sem dúvida, um jogo para toda família.

Street Fighter é um clássico. Conta com inúmeras sequências da franquia (inclusive na época do Snes) e personagens carismáticos. Street Fighter V faz muitas bolhas nos meus dedos. Lembro bem da emoção de lutar contra Sagat, Vega, Balrog e Bison, que naquela versão eram bloqueados. Desde cedo também, eu provava que era do contra e não jogava com Ken ou Ryu porque “era apelação”. Preferia o “sonic boom” de Guile.

Outro clássico que me rendeu bolhas foi Mortal Kombat. Confesso que não jogava tanto quanto jogava Street Fighter, mas também gostava muito. Assim como hoje, existia uma certa rivalidade entre fãs dos dois games. No meu caso, isso nunca existiu. São duas franquias igualmente interessantes e com estilos diferentes, é claro. Scorpion dividia minha predileção com Noob Saibot.

Mario Kart também era sensacional. Jogar o game com os amigos rendia risadas e diversão por tardes e mais tardes. Todos tinham seu personagem preferido e a variedade era grande também. As pistas clássicas que se mexiam, ao invés do kart, e a jogabilidade um pouco estranha não atrapalhavam ninguém, muito pelo contrário. A alegria de ser sorteado e pegar um casco vermelho contrastava com a tristeza de cair na lava logo em seguida e ter que ser rebocado, perdendo várias posições.


Não é preciso falar de Super Mario World também. Deve ser frustrante para uma pessoa nunca ter jogado esse clássico game do encanador. Além da variação enorme de fases, itens que davam poderes especiais, outros personagens cativantes e desafios de agilidade que faziam com que você pulasse junto com o personagem bigodudo, a diversão era infinita. Vai dizer que não era engraçado quando você pegava a pena, corria com o Mario e saltava só para ele inflar a capa e pairar no ar?

Top Gear, além da música de abertura clássica, contava com corridas noturnas, fases que anoiteciam ou amanheciam, nitro e pitstop em que você mesmo abastecia o carro! Aquilo era demais pra mim. Muita inovação. Além disso, foi o primeiro jogo que vi que contava o modo single player com a tela dividida. Só quem já jogou sabe a tristeza que era passar a entrada do pit e ter que abandonar a prova por falta de gasolina. O único ponto fraco era que o jogo contava apenas com quatro carros, com diferentes características de consumo de gasolina. Eu escolhia sempre o azul. Era rápido e econômico. Só que era feio.Goof Troop me traz boas lembranças. Era o jogo preferido do meu pai no console. Quase sempre, jogávamos juntos e eu era o Max. Enquanto o Pateta usava um vaso apenas para derrotar os piratas inimigos, Max usava dois. Era o nível hard do jogo. Infelizmente, dava pra fechar o jogo em um dia, fazendo com que esse tempo diminuísse ainda mais se você jogasse frequentemente.


Por último e não menos importante vem International Superstar Soccer Deluxe. Ele foi um dos maiores clássicos jogos de futebol. Dava para transformar o juiz em cachorro, fazer gol do meio campo, dar bicicleta toda hora, apostar na moeda quem ia sair com a bola e tinha um campeonato “interminável”. Sem falar nos personagens clássicos das seleções que foram criados devido a impossibilidade de se conseguir licenças oficiais com os jogadores.

Tínhamos Kolle (Lothar Matthäus) e Sieke (Jürgen Klinsmann), na Alemanha. Argentina tinha Fuerte (Claudio Caniggia), Capitale (Batistuta) e Redonda (Maradona). O Brasil contava com a dupla de craques Allejo (Bebeto) e Gomez (Romário). A Holanda tinha Koppers (Marco van Basten) e Van Wijk (Ruud Gullit) e o time italiano tinha as estrelas Carboni (Fabrizio Ravanelli) e Galfano (Roberto Baggio).
Tempo bom. De um futebol não tão bem feito, tecnológico e realista, mas tão divertido quanto.
No final das contas, se fosse listar todos os jogos de Super Nintendo que foram excelentes, levaria muito tempo. Chrono Trigger, Rock’n’Roll Racing, Final Fantasy, Zelda, Pacman, Sunset Riders, Donkey Kong, F-Zero, Mega Man X, Teenage Mutant Ninja Turtles IV e por aí vai.
Com certeza esqueci alguns, mas o que vale é relembrar. O Snes é um videogame clássico por reunir muitos jogos bons e que marcaram época. É um marco na tecnologia dos games.







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